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Foto: Internet |
A Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO)
não acredita na possibilidade de desabastecimento de água em Sergipe em virtude
de uma possível chegada dos rejeitos da barragem
da mineradora Vale no Córrego do Feijão, que se rompeu na última
sexta-feira (25), em Brumadinho, em Minas Gerais.
A explicação segundo o diretor de operação da
Deso, Carlos Anderson, é que existem outras barragens que fariam uma espécie de
filtro até que os rejeitos pudessem chegar ao rio São Francisco.
“É muito pouco provável que esse incidente lá
em Minas Gerais chegue a atingir o abastecimento em Sergipe. E tem uma
explicação para isso, é que entre Minas e Sergipe existem várias barragens de
usinas hidrelétricas ao longo de todo o trecho do rio São Francisco. Então,
muito dificilmente teremos algum reflexo em cima desse incidente”, disse.
Perigo nas barragens
A barragem
Sindicalista Jaime Umbelino de Souza, conhecida como barragem do Poxim,
localizada na cidade de São Cristóvão (SE), está na lista das 45 barragens com algum comprometimento
estrutural importante apontado pela Agência Nacional de Águas (ANA).
Segundo o relatório mais recente da ANA, o
local apresenta fundação composta de calcário e a presença de várias surgências
[ pontos de água brotando do solo]. A análise é de 2017, mas a agência voltou a
divulgá-la, nesta sexta-feira (25), após o rompimento da barragem de
Brumadinho, em Minas Gerais.
Informações
do G1 Sergipe