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Foto: Ricardo Menezes |
Uma ideia na
cabeça e uma câmera na mão. A frase eternizada pelo cineasta brasileiro Glauber
Rocha nos anos sessenta é levada à risca por um Jovem pauloafonsino que cria de
forma inusitada uma campanha sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis. Ricardo
Menezes teve a ideia de fazer a campanha sobre DSTs através de um média
metragem gravado no sertão de Pernambuco.
O filme com o
título de “O Matuto e a Camisinha” vem despertando a curiosidade do público.
O média é um texto livremente adaptado do roteiro de José Mapurunga, é um filme
do gênero comédia que vai ratificar e ampliar, através do circuito
cinematográfico, sobretudo o alternativo, voltado a cineclubes, universidades,
festivais, escolas da rede pública, ONGs, TVs públicas e comunitárias, uma
linha de arte – educação com teor preventivo, que prima por respeitar elementos
culturais, sabedoria popular e linguagem cotidiana.
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Foto: Ricardo Menezes |
Ele propõe
resgatar as diversas manifestações culturais e a força que o imaginário
popular tem sobre o cotidiano das pessoas e levar – sem didatismo – a temática
da prevenção das DSTs, uso de preservativos e sexo seguro. Além da linguagem
lúdica, possui teor educativo, centrando foco na questão da prevenção às
doenças sexualmente transmissíveis, aids e na necessidade do uso da camisinha
nas relações sexuais.
Bastidores das gravações do filme
Espera-se com este filme atingir o gosto das pessoas entre
adolescentes, jovens e adultos de todas as classes sociais do Brasil.
“O Matuto e a
Camisinha” vem sendo rodado em Volta do Moxotó, distrito de Jatobá-PE. O filme
que está sendo gravado sem nenhum recurso conta com 20 pessoas.
Sinopse
Benedito é um
rapaz da roça que não tem lá muita experiência com mulheres, antes de declarar
todo seu sentimento por Leonor, moça que deseja namorar, vai se meter em altas
confusões até criar coragem e dizer o que sente, porém o capiroto irá tentar
interferir na sua luta pelo seu esperado amor.