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Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil |
Começa nesta quarta-feira (10), em todo o
país, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Nesta primeira fase,
serão priorizadas crianças com idade entre 1 e 6 anos, grávidas em qualquer
período gestacional e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). A escolha,
de acordo com o Ministério da Saúde, foi feita por causa da maior
vulnerabilidade do grupo.
A partir de 22 de abril, todo o público-alvo
da campanha poderá receber a dose, incluindo trabalhadores da saúde, povos
indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com
comorbidades e outras condições clínicas especiais, jovens de 12 a 21 anos sob
medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas
de liberdade.
A escolha dos grupos segue recomendação da Organização
Mundial da Saúde (OMS). A definição, segundo a pasta, também é respaldada por
estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções
respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. A meta é
vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.
A
vacina
Em nota, o Ministério da Saúde destacou que,
em relação ao ano passado, houve alteração de duas cepas na vacina. Em função
da mudança na composição, a pasta considera “imprescindível” que os grupos
selecionados, ainda que já tenham sido imunizados anteriormente, recebam a nova
dose este ano.
“O Ministério da Saúde não indica a
utilização da vacina contra influenza com cepas 2018, pois não tem a mesma
composição da vacina de 2019, o que faz com que não seja eficaz para proteção.”
Sintomas
e prevenção
A orientação da pasta é que indivíduos que
apresentem sintomas de gripe evitem sair de casa durante o período de
transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas), restrinjam o
ambiente de trabalho para evitar disseminação, evitem aglomerações e ambientes
fechados, procurando manter os ambientes ventilados, e adotem hábitos
saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Para prevenir a doença, o ministério
recomenda medidas gerais de proteção, como a constante lavagem das mãos,
principalmente antes de consumir algum alimento, e a adoção da etiqueta
respiratória, que consiste em espirrar na parte de dentro dos cotovelos e cobrir
a boca ao tossir, visando à redução do risco de infecção pelo vírus.
Outra dica importante é não compartilhar
objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas. É importante
ficar alerta a sinais e sintomas de gravidade para, nesses casos, buscar
imediatamente avaliação em uma unidade de saúde.
Informações da Agência Brasil