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Foto: Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe |
A Polícia Civil, por meio da Divisão de
Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), detalhou em entrevista coletiva à
imprensa nesta terça-feira, 2, as investigações que resultaram na prisão de Renilson Pedro da Silva, José Pereira
Lira e Jorge Soares de Castro e na localização de uma casa que
funcionava como fábrica de cartões clonados, uma espécie de laboratório do
crime. A estimativa é que o trio causou um prejuízo de mais de R$ 300 mil a
pelo menos 50 pessoas.
As investigações foram iniciadas após
instituições financeiras procurarem a Polícia Civil de Sergipe, explicando
sobre indivíduos que estavam de posse de cartões clonados realizando transações
financeiras fraudulentas. O Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope)
passou a atuar identificando a rotina desses indivíduos que, quase
sequencialmente, iam a agências bancárias de posse desses cartões para realizar
os golpes.
No dia 24 de junho, os suspeitos foram
visualizados deixando uma agência bancária. Os policiais fizeram vigilância
para verificar se eles iriam até o laboratório da associação criminosa, mas
nesse dia, o grupo parou em um outro estabelecimento comercial. Nesta
oportunidade foi realizada a prisão do trio, junto com o apoio da Polícia
Militar da área, o Batalhão de Polícia de Turismo (BPTur).
Os homens se negaram a dizer onde estavam
hospedados. A investigação continuou com o apoio da Divisão de Inteligência, e
no dia 27 de junho, foi localizada uma casa no bairro Aruana, local em que
funcionava o laboratório de produção dos cartões clonados.
Renilson já possui passagens pela polícia e
tinha mandado de prisão aberto pela Polícia Civil de Sergipe pelo mesmo crime
que está sendo acusado. “Renilson dominava a prática de instalar equipamentos
eletrônicos de captação de dados que é conhecido como 'chupa-cabra', e a partir
da captação produziam os cartões clonados para a realização dos saques”,
afirmou a diretora da Dipol, delegada Mayra Evangelista.
“Foram apreendidos 120 cartões, impressoras,
gravadores e leitoras de cartões magnéticos, além de várias anotações, que leva
a concluir que de fato toda a cadeia produtiva do cartão se dava nesse
laboratório”, disse Mayra.
Após a divulgação das imagens dos envolvidos
pelo Instagram da Polícia Civil, uma vítima reconheceu Jorge Castro como o
indivíduo que realizou compras numa loja de brinquedos com o cartão clonado. Se
você foi vítima denuncie através do Disque Denúncia, 181, a ligação é gratuita
e anônima.
Informações da Secretaria de Segurança
Pública do Estado de Sergipe